sexta-feira, 18 de junho de 2010

Adaptando-me

Não sei por que lembrar de ti causa tanta melancolia.
Sei que nunca estaremos no infinito juntas, sei também que a noite deixa tudo tão mais claro.
Fomos juntas ver o pôr do sol, mas o sol chegou atrasado.
Então nossos olhos cruzaram-se.
Como pode haver tanta ingenuidade?!
Nunca vamos conseguir dizer o que vem e fica na garganta.
...
Voltei, estava fumando um cigarro, quando lembrei do nosso primeiro encontro.
Lembra?!
Era dia de festa, dia de alegria, e contemplei um abraço teu.
Ainda tenho na memória teu sorriso com gosto de maresia.
A noite entende que não somos complementares.
Somos similares.
Saudade do teu corpo envolvido no meu abraço.
Amanhã talvez entendas que...
Ah!
É tarde, tenho que dormir.
...
Outro cigarro.

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