quinta-feira, 17 de junho de 2010

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' Laboratório '



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Foda-se! { apenas pensou }
Terminou o bate papo literário, pensando velozmente.
Chegou na cantina, fica num jardim confortável que divide os dois teatros.
Boa noite, um café de r$0,50 por favor.
Vai até o banquinho. Já sentada, ascende o cigarro.
Um enorme desejo de fazer amor toma conta. Queria ali mesmo.
Imaginou logo todos passando e observando.
O que iriam pensar?
Pensando nisso tragou o cigarro d-e-l-i-c-a-d-a-m-e-n-t-e.
Lado direito do corpo arrepiado.
Mais uma tragada.
O silêncio era tanto, que ouviu o cigarro queimando por dentro e por fora.
Sensibilidade.
Sorriso tímido, pernas cruzadas, cigarro na metade, café ao lado.
Agora corpo todo arrepia. Sem explicação sentiu-se mais do que nunca mulher.
Ouvia o ensaio de algum espetáculo. O violino era gritante. Ela gritava toda.
Gosta de ficar sozinha depois de entrar em contato com'arte.
Reflexão.
Semana toda sendo perturbada por uma frase de Nietzsche:
“ Temos a arte para não morrer da verdade”.

- A verdade é medonha! Pensou.


Nota-engraçada!
“ Estou tão feliz, mas tão feliz, que se eu cagasse agora , cagaria COLORIDO ' “

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