sábado, 19 de junho de 2010

Era.


Tudo atado.
Percebo que não sei de nada.
Entendo que cobranças são realmente desagradáveis.
Que sinceridade por vezes dói e te faz olhar a verdade de frente.
Alguma Verdade crua é como ferida em carne viva.
Evito pensar em muita coisa e seguro as lágrimas.
Quero muito.
Sou totalmente amor.
Mas, sendo assim, o que tenho tido em troca?
Um pouco de entrega?!
Olha pra mim, agora diz se os meus olhos parecem dois rios que jorram dor.
Observa como escorre da minha boca a necessidade de dizer o quanto sou tua.
Ouve as batidas do meu coração e sente como ele vibra todo teu ser.
Seria um dia de comemorações.
Agora com um leve sorriso ao escrever deixei cair à lágrima que segurei durante esse intervalo.
Ela escorre quente e para na minha boca.
Salgada e CALADA.
Por que amar um ser tem sido tão difícil?
Os meus dedos parecem ter vida própria no teclado.
Saem buscando as letras e facilmente expressão tudo que passa dentro do meu ser.
O medo é um companheiro que tem sentado e tomado algumas cervejas comigo.
Tudo bem.
Que o futuro seja um gole de vida com gosto da bebida que tu mais aprecies.

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